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Semana do consumidor
Por Núcleo de Economia da ACISC
INFORMATIVO ECONÔMICO ACISC – 17 de março de 2022
Semana do consumidor
Os anos de 2020 e 2021 contém ingredientes dos mais variados que irão redefinir o comportamento do consumidor nos próximos anos. Segundo os sites, mídias e associações de classe empresarial no Brasil, os pontos focais referem-se: 1) ao comportamento futuro do consumidor; 2) a crescente tecnologia nos processos de comercialização de bens e prestação de serviços; 3) a qualificação profissional dos recursos humanos na direção da assimilação de tecnologia e de atendimento; 4) a expansão de marcas combinada com veículos de comunicação de conteúdo.
O comportamento do consumidor tem sido alterado mais do que sua própria renda. Em geral, quando há expansão de compra do indivíduo é natural a substituição do produto nacional pelo internacional. Dada as alterações de processos produtivos, os meios mais eficazes de aquisição de produtos e as inovações no sistema de pagamentos (PIX), o padrão de consumo tornou-se menos previsível. E, nem sempre associado aos ganhos dos rendimentos.
O uso de mídias e de plataformas para transmissão de conteúdo criaram aprendizados diferentes e um complexo de novos formadores de opinião. A comparação entre bens e serviços e o uso dos veículos de informação mais ágeis criaram referências que moldam o comportamento rapidamente, e que nem sempre são acompanhados pelas lojas físicas.
A oferta de cursos (técnicos, de graduação, institutos de pesquisa e EaDs) criou novas especializações de trabalho com foco no desenvolvimento do portfólio de empresas comerciais. Segmentos como moda, perfumaria, cosméticos e afins criaram experiências singulares e modificaram o perfil do consumidor.
As marcas têm procurado fortalecer suas características, veículos e estratificação de consumidores segundo o poder de compra. A proximidade com o consumidor é uma característica consolidada. Experiências construídas junto ao público, visibilidade, ambientes imersivos (realidade virtual) e contratação de serviços para desenvolvimento de mercado, de apoio às vendas sob demanda, todos por transação tem crescido.
A grande tendência está em substituir bens produzidos com recursos fósseis por produtos oriundos de processos baseados na economia sustentável. Grandes empresas e grupos econômicos, com negócios internacionais, aderiram às práticas sustentáveis com protocolos internacionais.
O setor privado lidera a prática sustentável em relação ao setor governamental. A pauta sustentável já assimilada pelo setor financeiro na concessão de créditos e de financiamentos, alterou profundamente os protocolos e práticas de governança.
A produção e comercialização de bens e de serviços com características sustentáveis é uma tendência consolidada e que demanda investimentos e sintonia da marca com tal tendência.
Com essas alterações, as lojas físicas, com a vantagem da proximidade com o cliente – experimentação de produtos – negociação têm a vantagem de elevar a reputação junto a consumidores com a assimilação de processos tecnológicos de vendas.
A desvantagem é de preço na maioria dos casos com relação às vendas eletrônicas. É nesta relação comercial que há necessidade de maior investigação, ou seja, o consumidor que adentra uma loja para conhecer o produto e depois adquiri-lo pela internet!
Esse é o desafio a ser enfrentado: qual seria o perfil da loja e o processo de venda para garantir a compra com todos os atrativos do avanço tecnológico?