O atual presidente da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), José Fernando Domingues, destacou nesta segunda-feira, 05, dados divulgados pelo Banco Central (BC) sobre a movimentação financeira com o uso do Pix, pela população brasileira.
O BC destacou que ao longo do ano passado, foram realizadas 41,9 bilhões de transações, movimentado R$ 17,2 trilhões. Esse montante representa um número recorde desde o lançamento do Pix, no segundo mês de 2020.
Zelão ressalta que essa prática vem sendo empregada por grande parcela dos consumidores são-carlenses. “A gente quase não ouve mais falar em outra modalidade de pagamento, senão o Pix. Os próprios comerciantes oferecem essa modalidade de pagamento aos seus clientes, principalmente, quando são valores mais baixos”, destacou.
Para o atual presidente da ACISC, o Pix facilita muito as transações comerciais. “É um dinheiro que cai na hora, na conta do comerciante, colaborando no fluxo de caixa, especialmente, do pequeno negócio, isentando-o do pagamento de tributos que o cartão de crédito e/ou débito impõem, por exemplo”, explicou.
A analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Cristina Vieira, destaca que oferecer a possibilidade de pagar com Pix, com algum desconto, pode atrair a clientela. “Descontar a taxa cobrada pelas maquininhas pode ser uma opção, mas seja claro na hora de comunicar essa estratégia para os clientes. Avisos e placas colocadas no estabelecimento funcionam muito bem”, alertou.
O Pix é uma ferramenta segura e todas as transações ocorrem por meio de mensagens assinadas digitalmente e que trafegam de forma criptografada, em uma rede protegida. Os bancos associados também contam com o que há de mais moderno em relação à segurança cibernética e prevenção a fraudes, como mensageria criptografada, autenticação biométrica, tokenização, e usam tecnologias como big data, analytics e inteligência artificial em processos de prevenção de riscos. Estes processos são continuamente aprimorados, considerando os avanços tecnológicos e as mudanças no ambiente de riscos.
(Paulo Melo)