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O que esperar de 2023
O que esperar da economia em 2023 continua a depender do grau de consenso entre as políticas monetária, fiscal e cambial.
O Banco Central manterá suas atividades com base em seu estatuto e papel chave de zelar pela moeda. O Banco Central tem reputação e credibilidade no controle da inflação.
O orçamento fiscal depende da gestão eficaz e revisão dos gastos correntes que requerem revisão. A aceitação do déficit maior pelo Congresso Nacional impõe uma lógica que poderá ser conflitiva com a política monetária.
O movimento cambial dependerá do risco político em primeiro plano e das variáveis econômicas nos mercados de trabalho e de produto.
No mercado de trabalho as contratações devem continuar crescendo. A taxa de expansão dependerá das expectativas de lucros.
A taxa de inflação deverá ser menor que em 2022. Mas a previsão mais recente registrou alta de 5,08% para 5,17% em apenas uma semana.
Neste ano, a inflação deve fechar próxima a 5,75%. Se houver aumento da taxa de inflação no próximo ano, as questões monetárias e cambiais deverão governar os rumos da economia.
A inflação mundial e os juros internacionais poderão criar instabilidades e problemas conjunturais para o Brasil.
Investimentos em infraestrutura serão decisivos para os Estados. A capacidade de investimento público continua irrisória. Logo, são os investimentos privados que financiarão novas obras com repercussão no emprego.
Executar com qualidade os gastos públicos tornou-se uma peça importante da política brasileira. A consistência desses movimentos fiscal, monetário e cambial serão determinantes da qualidade de vida econômica e social.