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Desigualdade de rendimentos e qualificação profissional são temas do Informativo Econômico ACISC 24/10/2025

Desigualdade de rendimentos e qualificação profissional são temas do Informativo Econômico ACISC


As medidas de desigualdade de rendimentos são calculadas através de indicadores para orientar as políticas empresariais setoriais e púbicas. Os rendimentos explicam a capacidade de consumo e são um dos incentivos às profissões e carreiras.

O Ministério do Trabalho apresenta cálculos importantes sobre o emprego formal com Carteira assinada. A formalização do trabalho e das empresas é o que garante o financiamento da Seguridade Social, ou seja, os recolhimentos de tributos e contribuições sobre a folha de pagamento é que financiam os gastos de educação, a saúde e da previdência social. Essas medidas são calculadas também pelos organismos internacionais e nacionais para a elaboração de relatórios globais.

Há dois indicadores bem importantes para qualificar o diferencial de rendimento entre participantes do mercado de trabalho. O primeiro deles é a razão ou a divisão de rendimentos entre mulheres e homens. As mulheres ganham 88% dos rendimentos dos homens no Brasil. Na cidade de São Carlos, as mulheres recebem em média e 80%  dos rendimentos dos homens.

O segundo indicador é o quanto se ganha trabalhando em médias e grandes empresas em relação aos rendimentos auferidos quando se trabalha em micro e pequenas empresas. A razão é de 175% na cidade de São Carlos, ou seja, quem trabalha em médias grandes empresas recebe 175% do que se paga em empresas de porte micro ou médio.

Um segundo aspecto acompanhado pelos organismos internacionais e Ministério do Trabalho no Brasil é a qualificação profissional, mensurada através da escolaridade. O conhecimento tácito independente do grau de escolaridade define é um aspecto muito importante à produtividade, competências e a capacidade de trabalho. Contudo, a escolaridade é uma medida objetiva e comparável entre regiões e países.

Na cidade de São Carlos, as mulheres com o ensino médio e superior completos estão em maior número do que os homens. Logo, as mulheres que atuam no mercado de trabalho local apresentam maior qualificação ou escolaridade do que os homens. Por outro lado, isso não é acompanhado pelos rendimentos, ou seja, apesar de mais qualificadas, ganham menos do que os homens no Brasil, nas macrorregiões, capitais brasileiras e em São Carlos.