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INFORMATIVO ECONÔMICO – Emprego Formal no país e São Carlos

A expectativa dos formadores de opinião com relação aos dados do emprego formal para o mês de dezembro de 2019 se explica pela importância de mais uma evidência da recuperação da atividade econômica.

Em dezembro, o resultado foi negativo, a exemplo do que ocorre todos os anos. Segundo a Secretaria do Trabalho, o número de demissões supera o número de admissões devido aos desligamentos dos trabalhadores temporários contratados para trabalhar durante o fim de ano, além da sazonalidade naturalmente observada nos setores de serviços, indústria e construção civil.

No último mês de 2019 o saldo ficou negativo em 307.311 vagas, mas em dezembro de 2018 o saldo de dezembro havia sido maior, ou seja, de -334.462. Em termos anuais, a economia brasileira criou 644 mil novos postos de trabalhos ao longo de 2019. Os setores de Serviços e Comércio foram os que mais criaram postos, ou seja, 382.525 e 145.474 mil. A região Sudeste foi a que mais criou postos de trabalho em relação as demais regiões brasileiras; o Estado de São Paulo liderou a expansão dentro da região Sudeste.

O setor de serviços criou 382.525 novos empregos formais em 2019; o comércio 145.545; a construção civil 71.115. A indústria de transformação registrou saldo positivo na criação de empregos na ordem de 18.341 postos e o setor extrativo mineral gerou 5.005 novos postos; a agropecuária contribuiu com 14.366 e a administração Pública gerou o saldo líquido de 822 postos.

A média dos salários de admissão atingiu R$ 1.595,53, menor do que a média de salários de demissão, ou seja, R$ 1.811,78. Tal resultado demonstra redução do poder de aquisitivo médio dos empregados celetistas.

São Carlos. O número de empregados formais da cidade atingiu 74.897 postos no mês de dezembro de 2019. O saldo líquido de criação de postos ao longo do ano foi de 243, apesar de ter ocorrido redução de 553 postos no mês de dezembro. São Carlos acompanhou as evidências do Brasil com relação ao mês de dezembro.

O setor da indústria reduziu 397 postos de trabalho ao logo do ano e a construção civil destruiu 91 postos. Por outro lado, os setores de serviço, comércio e agropecuária geraram saldo líquido de 327, 281 e 123 postos, como está na Tabela 1 abaixo.

A capacidade da cidade em mobilizar forças produtivas e produzir riquezas adicionais está dependente da qualidade dos serviços também públicos e de obras de infraestrutura. Atualmente esses são os dois “gargalos” da economia brasileira que encontram dificuldades de financiamento na maioria dos centros urbanizados brasileiros. A dinâmica conjunta de investimento público – privado é a que historicamente tem garantido taxas de crescimento sustentáveis ao País. Logo, a estruturação de novas políticas e planejamento nessas áreas (serviços públicos e infraestrutura) é que farão a diferença para o conjunto da economia e da qualidade de sua vida social.

Tabela 1 – Grandes Setores Produtivos e o Emprego Formal

Fonte: Secretária do Trabalho/Ministério da Economia.

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