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Informativo Econômico ACISC nº 18
Um dos determinantes da demanda agregada e também do nível de emprego é a demanda dos paises estrangeiro por bens e serviços nacionais. Consumidores e empresas no exterior avaliam preços, qualidade, capacidade de cumprir contratos a longo prazo e os serviços associados à venda de produtos realizadas pelas empresas brasileiras.
O contexto que cerca o desempenho do comércio exterior pertence a política externa do país, portanto, um contexto mais amplo do que o comercial. Sobre política externa é crucial a ação diplomática do Itamaraty. Essa ação está baseada no multilateralismo para o estabelecimento de estratégias na política e no comércio exterior.
No cenário interno houve modificações substanciais na organização interna com a criação da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais em abril de 2019. Com a criação as áreas de atuação da Secretaria envolvem a estratégica comercial do país, o investimento estrangeiro e o financiamento ao comércio externo.
Em termos práticos, há um alinhamento para facilitar a vinda de capital produtivo estrangeiro para o Brasil. Há também um esforço para expandir acordos com países Latinos Americanos não só tem termos de fronteira com relação ao comércio de mercadorias, mas também a criação de serviços que levem a maior interação entre empresas e mercados em favor do multilateralismo, e, finalmente da abertura comercial.
O embaraço atual, com relação a parceiros brasileiros, estratégias geográficas e novos mercados, está imobilizado pela agenda Trump de confronto com a China. Isso mantém a agenda do comércio bilateral também em alta. Quanto ao Acordo Mercosul-União Européia há uma longa agenda e nada fácil de compreender em termos jornalísticos. Os temas dessa agenda compreendem acesso a mercados (Mercosul – União Européia); Barreiras não Tarifárias; Serviços como marítimos, de cabotagem entre portos e facilitações para o movimento de profissionais ou empresarios responsáveis; sustentação ambiental através de compromissos internacionais. A França é resistente ao acordo porque seu setor agropecuário tenderia a ter perdas com a entrada do Mercosul na U.E. Curiosamente há um estranhamento diplomático entre essas nações!
Desempenho da Balança Comercial de São Carlos. O total das exportações da cidade de São Carlos superaram as importações e produziram saldo comercial positivo com o resto do mundo (Tabela 1). O Estado de São Paulo, por sua vez, registrou déficit comercial no período enquanto a balança comercial brasileira registrou superávit (Tabela 2).
Os valores médios importados em São Carlos cresceram no mês de agosto quando compara-se aos valores do mês de julho de 2019. Em agosto ocorreram 245 registros de importações contra 227 do mês de julho. Além da quantidade, os valores médios de agosto totalizaram R$ 222.060,00 contra 167.048,00 do mês de julho. Partes de veículos, máquinas e ferramentas, fios/cabos elétricos e outros condutores, máquinas e aparelhos para trabalhar borracha/plásticos foram os itens que mais cresceram em relação ao mês anterior.
Sobre
O Informativo Econômico ACISC é elaborado pelo Núcleo de Economia da ACISC em convênio com o Núcleo de Conjuntura, Finanças e Empreendedorismo do Departamento de Economia da UNESP Araraquara, sob a coordenação do Prof. Dr. Elton Eustáquio Casagrande e supervisão do Presidente da ACISC José Fernando Domingues.