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INFORMATIVO ECONÔMICO ACISC – [27 de outubro]

PEDIDOS DE SEGURO DESEMPRENGO – comparações regionais

O Seguro-Desemprego é um benefício que reduz os efeitos das flutuações econômicas e consiste em um instrumento de política das mais relevantes. Com esse instrumento os efeitos das flutuações econômicas são amenizados e o trabalhador encontra um suporte para se adaptar e retornar ao mercado de trabalho.

Se do lado do Governo é importante assegurar tais políticas, do lado do trabalhador, a educação continuada é decisiva para a atualização das condições que regulam à atividade produtiva. As alterações produtivas são bem intensas e processos e avanços tecnológicos apresentam a tendência de economizar o trabalho humano.

Com a conjuntura mundial que afetou de maneira simétrica os países, as diferenças ficaram por conta dos seus sistemas de saúde e mecanismos de sustentação do emprego.

A pandemia colocou todos os países e seus sistemas sociais em um grande teste, e que tem sido analisado pelos países desenvolvidos e seus sistemas de inteligência.

Quanto ao aspecto econômico, uma forma de avaliar a resistência tanto social quanto produtiva é tratar dos pedidos de Seguro-Desemprego entre 2019 e 2020. Isso pode ser feito com vários indicadores, mas o Seguro-Desemprego oferece uma compreensão importante junto às divulgações de contratação e demissão que ocorrem no mercado brasileiro recentemente.

Quando as demissões superam as admissões, o total de solicitações de Seguro-Desemprego não cresce se há rapidez na criação de novas oportunidades de trabalho. Logo, a dinâmica do mercado sofre os efeitos da rigidez ou da flexibilidade da legislação que de tempos em tempos é atualizada. Contudo, quanto mais flexível a legislação pior para a demanda agregada. Com relação a comparação entre 2019 e 2020 há uma tendência bastante clara para o Brasil, Estado de São Paulo e São Carlos.

No mês de outubro de 2019 ocorreram 263.088 pedidos de seguro desemprego contra 214.167 também na primeira quinzena do mês de outubro. Na quinzena precedente, em 2019, foram registrados 280.470 pedidos e em 2020 ocorreram 247.581 na segunda quinzena de setembro para o Brasil.

No Estado de São Paulo foram registrados 75.497 pedidos na segunda quinzena de setembro 2020, um número menor do que o registrado na segunda quinzena de setembro do ano passado: 83.441. Com relação as primeiras quinzenas do mês de outubro, em 2019 o Estado registrou 78.821 pedidos contra 63.929 de 2020.

Nas dimensões do Brasil e do Estado de São Paulo, em duas quinzenas o número de pedidos de Seguro de Desemprego caiu. Tal evidência corrobora com o aumento do emprego formal recente em agosto e o aumento dos níveis de produção da Indústria, Comércio, Serviços e Construção Civil.

Finalmente a cidade de São Carlos. Na segunda quinzena de 2019 no mês de setembro a cidade registrou 466 solicitações e 473 na primeira quinzena de outubro. Em 2020 os números também estão melhores, ou seja, menos registros foram feitos. Na segunda quinzena de setembro o município registrou 329 pedidos e na primeira semana do mês de outubro ocorreram 339 solicitações.

Se na primeira quinzena do mês de maio do ano corrente São Carlos registrou o primeiro pico dos pedidos de Seguro Desemprego com 717 solicitações, no mês de julho, que foi pico até agora do segundo semestre, o número de pedidos havia atingido 596 solicitações.

Com a recuperação discreta da economia, os resultados só não são melhores por conta da recuperação dos preços e, portanto, do custo de vida. Com os aumentos, a renda é destinada a maior parte de bens e serviços de menor valor agregado. Como é sabido o aumento de preços aumenta a concentração de renda. Esse dilema citado aqui meses anteriores parece que está ganhando força.

 

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