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INFORMATIVO ACISC: MERCADOS E ADAPTAÇÕES
Os mercados se adaptam! Significa que indivíduos e organizações passam avaliar os custos de manter-se em uma posição ou alterá-la significativamente. O esforço para manter uma posição pode ser tão devastador quanto ao de uma crise! Neste sentido é necessário observar os quadros de mudanças que já se desenham.
- Os investimentos em Segurança Alimentar e Saúde Pública devem ganhar maior importância na percepção da sociedade. Isso contribui para que movimentos “Cidades Limpas e Seguras” tornem-se plataformas políticas atraentes;
- Projetos sustentáveis devem ganhar maior peso na produção de bens e serviços e ganhar espaço dentro de comunidades de bairros. Geração própria de Energia Elétrica devia receber incentivo e não punição como atualmente;
- Pesquisas na Saúde devem ganhar maior relevância e a interação entre Saúde Pública e Particular uma sintonia mais equitativa em direção à primeira: sem fortalecimento de Santas Casas, Hospitais Públicos, Laboratórios impossível manter as condições de atendimento. Com a taxa de desemprego em crescimento, os planos privados de Saúde podem ter uma condição de equilíbrio mais difícil;
- Atividades das Micro e Pequenos Empreendedores que atendem sofreram abalos nos primeiros 60 dias; devem agora passar por extinção ou reinvenção. No segundo caso, não é possível andar sozinho. A associação de espaços conjugados para a criação de pequenos centros comerciais com despesas compartilhadas pode atenuar os efeitos. A inovação, “coworking” como para atividades de prestação de serviço, pode ser imitada para outras coligações de comércios, nas áreas Urbanas da cidade;
- O movimento de consumidores pelas ruas e eixos comerciais sempre existiu, mas é crucial ampliar as formas de atendimento “drive thru” e de entregas facilitadas por agendamento de forma permanente. Nesse movimento há necessidade de modernização de equipamentos de informática para maior agilidade e domínio de programas. Em ambos os casos há investimentos em modernização e ensino, mesmo que os investimentos sejam quanto ao uso do tempo;
- Tecnologias para mobilidade social recebem mais e mais atenção. Tais tecnologias aplicadas à gestão pública aumentariam a eficiência e eficácia dos Serviços Públicos. A melhoria dos serviços significaria também alterações de perfil de concursos públicos e de suas redes de serviço (fornecedores);
- A simplificação da vida é inevitável, logo, haverá também mudanças na cesta de bens de consumo da população. Nesse novo arranjo, se persistirem as políticas de redistribuição de renda para a população mais vulnerável, o ganho para micro, pequenos e médios empreendedores pode ser imediato. O esforço das Associações de Classe deve se dirigir a política de redistribuição de renda nos municípios, a partir das medidas tomadas pelo Governo Federal e do Banco Central. O ciclo de renda e de arrecadação de impostos municipais pode crescer com tal redistribuição.
- O acompanhamento das demissões nos municípios e os pedidos de seguro desemprego serão elementos para o planejamento público – privado em busca de ações coordenadas para reduzir os efeitos da perda de renda para a população local.
O foco da população será inevitavelmente na economia de recursos para qualquer aquisição ou atendimento de despesas. Logo, a regra básica para situações de calamidade pública é a combinação do uso da Lei da Economia (direcionar para aquisições essenciais e eliminar desperdícios), Investimentos em Tecnologia, Desenvolvimento Pessoal e preferência por consumo de pequenos e médios negócios em sua comunidade. Isso poderá favorecer a multiplicação da renda para outras atividades.