O emprego formal no Brasil apresentou recuperação no mês de janeiro de 2024. Os dados do CAGED registraram 180.395 novos vínculos, contra 90.031 de janeiro de 2023. No Sudeste, os novos contratos atingiram 57.243 ou 31,7% dos gerados no território nacional. O estado de São Paulo criou 38.299, ou seja, 67,2% da região Sudeste.
Em São Carlos existem 85.375 vínculos e um saldo de 339 novos contratos no mês. A indústria criou 243 postos, o comércio reduziu em 200 o número de contratos. A agropecuária criou 10, a construção civil 75 e o setor de serviços 216 novos contratos.
A indústria de máquinas equipamentos liderou a expansão no setor com 56 contratos. A fabricação de borracha e materiais plásticos, com 35 novos contratos e de materiais de transporte, exceto veículos, 33 novos colaboradores vieram na sequência. Fabricantes de informática, eletrônicos e ópticos, com 22 contratos, produtos alimentícios com 17 e papel e celulose com 11, fecham a lista dos maiores saldos da indústria em janeiro.
A expansão do emprego formal não necessariamente é acompanhada do aumento da produção industrial. Em 2023, a indústria nacional nos últimos 12 meses (o que inclui janeiro de 2024) cresceu 0,4% em termos de produção industrial.
Os segmentos de impressão e reproduções de gravações, equipamento de transporte, fabricação de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis e extrativa foram os poucos segmentos que expandiram a produção física. Os segmentos de couros, calçados, acessórios e confecções e vestuários apresentaram resultados negativos, ou seja, redução da produção física.
No comércio, a variação do volume de vendas em janeiro último foi de 2,5% no território nacional e 2,1% no estado de São Paulo. Nos últimos doze meses, a variação do volume de vendas no Brasil cresceu 1,8% e 1,0% no estado paulista.
Segundo as estatísticas do IBGE, a atividade de tecidos, vestuários e calçados apresentou dois resultados importantes para reflexão para os comerciantes da cidade:
Houve, portanto, recuperação de preços e não de quantidades. Quando consideramos as variações dos últimos doze meses, a contar de janeiro a junho de 2023, o que se verifica é um excelente em janeiro; e depois há queda das quantidades vendidas mês a mês até junho, com expansão da receita nominal.
Em 2024, há expectativas modestas para a produção do segmento e a indústria de maneira geral, para o estado paulista e nacional.
(Redação: Elton Casagrande)