Associe-se

Você também pode ligar para:

(16) 3362-1900 (16) 99798-9540

Coordenação da Política Econômica

Em cenário de mudança econômica e política a palavra que entra em cena em nome da racionalidade é “coordenação”. A coordenação refere-se às políticas fiscal e monetária. Campos Neto, Presidente do Banco Central do Brasil aposta nessa perspectiva junto ao Ministério da Economia e vice-versa.

A sintonia do Banco Central, que é politicamente independente, com o Governo que acaba de alterar a Legislação das Estatais para permitir a indicação de um político atuante à frente do BNDES, pode atenuar o equívoco da mudança da Lei.

Mercados existem e dele fazem parte o Governo. Governo e mercados são uma instituição só, a questão é se o orçamento público é governado com responsabilidade fiscal ou é utilizado para viabilizar alianças a todo custo.

A coordenação do Ministério da Economia com um Banco Central independente no Brasil pode promover o surgimento de políticas com maior lastro no planejamento e cooperação para o financiamento de pequenas, médias e grandes empresas.

As expectativas da economia para o final de ano estão alicerçadas na: 1) Recuperação do trabalho formal; 2) Criação de negócios baseado na legislação trabalhista que foi reformada no governo Temer; 3) Resposta do consumidor nos gastos no varejo com crescimento confirmado em relação ao ano passado, com base nas estatísticas das operadoras de cartão e venda à crédito.

O evento da “Copa do Mundo”, as grandes promoções do comércio ao final do mês de novembro, o décimo terceiro salário e a redução da taxa de desemprego favorecem o clima de vendas de final de ano.

A capacidade de coordenar políticas de grande alcance, entre o Ministério da Economia e o Banco Central, com outras possíveis medidas de desenvolvimento regional abrem espaço para uma nova agenda no Brasil, sem perder de vista a sustentabilidade ambiental.

O índice de atividade econômica do Banco Central manteve-se positivo ao longo de 2022 e favoreceu decisões de consumo e de investimentos, como mostrado na Tabela 1. Essas decisões devem repercutir positivamente no mês de novembro. Em dezembro, é natural esperar uma redução da atividade e de postos de trabalho.

TABELA 1 – ÍNDICE DE ATIVIDADE ECONÔMICA DO BANCO CENTRAL

PERÍODO

VARIAÇÕES

Outubro com Relação a setembro de 2022

3,68%

No ano de 2022

3,41%

Nos últimos 12 meses

3,13%

Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração Própria.

No cenário macroeconômico, a sustentabilidade pode voltar à agenda dos grandes bancos no Brasil e da governança nos investimentos. O que é necessário é a governabilidade fiscal seja logo restabelecida para que a coordenação pretendida pelo Banco Central tenha êxito.

As perspectivas, até em função dos desafios, são mais positivas do que parecem e devem ser comprovadas ao fim do primeiro quadrimestre de 2023.

WhatsApp

Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência, para saber mais leia nossa Política de privacidade. ACEITO!