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Comportamento do Emprego Formal em junho – um novo ânimo
Comportamento do Emprego Formal em junho – um novo ânimo para a economia
O mercado de trabalho no mês de junho se apresentou novamente positivo em termos de saldos de criação de vínculos formais, o que inclui todas as categorias com contrato dentro do sistema E-Social.
A diferença para meses os anteriores em 2022 é um menor volume de admissões, mas também acompanhado por um menor número de demissões. Com esse movimento, ao longo do mês de junho, o saldo de criação de emprego atingiu 277.944 novos postos de trabalho.
Esse resultado é o segundo maior do primeiro semestre, sendo superado somente pelo saldo do mês de fevereiro, que havia registrado 336.591 novos postos de trabalho. Em termos setoriais, o de serviços gerou quase três vezes mais postos de trabalho do que o segundo colocado, o comércio com 47.176 novos postos.
Ao todo, o setor de serviços gerou 124.534 novos postos; a indústria 41.517; a agropecuária criou 34.460 e a construção civil 30.257 novos postos.
Na cidade de São Carlos o desempenho também foi positivo em termos de saldos criados. O estoque de vínculos formais de trabalho atingiu 80.409 postos, com a criação de 586 novos empregos!
O movimento ascendente da empregabilidade ocorre em um semestre marcado pela elevação dos custos produtivos, de transações comerciais e financeiros. A matriz energética brasileira, com dominância em recursos fósseis capturou parte das margens de lucros das atividades produtivas.
O setor de energia elétrica também se beneficiou e capturou parte das margens de lucros dos negócios, a exemplo do setor financeiro. Com isso, os setores de energia e financeiro enriqueceram, enquanto os demais setores tiveram de pressionar os custos de produção para baixo.
Esse cenário não é bom para a sustentabilidade econômica, porque a concentração da renda em poucos setores dominados por grandes empresas (inclusive o financeiro) e de concessão de serviços públicos concorrem com o surgimento de novos negócios e de sua permanência no mercado.
Apesar do avanço da concentração da renda, a economia brasileira, em sua expressão real que cria riqueza e renda continua a prosperar.