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Avaliação 1° semestre de 2023 para o Brasil
A pesquisa mensal do comércio realizada pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) no território nacional permite acompanhar os principais movimentos conjunturais do comércio varejista. O comércio apresenta-se como um importante indicador para o consumo e formação de expectativas de gastos das famílias.
Nos seis primeiros meses de 2023 o comércio varejista no Brasil cresceu 1,3% e registrou o nono mês seguido de expansão de vendas com o porcentual de 0,9%. Segundo o IBGE, o crescimento do varejo foi liderado pelo consumo de combustíveis e lubrificantes. A alta no semestre é de 14,5% com relação ao primeiro semestre de 2022.
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceram 2,6% no semestre, com relação ao primeiro semestre de 2022. O terceiro segmento com crescimento foi de artigos farmacêuticos, ortopédicos e de perfumaria 2,2% e móveis e eletrodomésticos com 1% sobre o mesmo período do ano passado.
Se a venda de combustível e lubrificante é um indicador relevante para acompanhar o que está ocorrendo com a demanda agregada, as vendas de materiais de construção colaboram para compreender o ritmo de investimentos nas construções residenciais, setoriais e agrícolas.
O estado de São Paulo não apresentou variação significativa no volume de vendas do comércio no último mês apurado, junho de 2023, com relação ao mês de maio. Por outro lado, em comparação com o mês de junho de 2022 o crescimento do volume de vendas do comércio foi de 8,4%; No ano de 2023 a expansão acumulada foi 3,3% e nos últimos doze meses alcançou 0,9%.
Segundo o Banco Central do Brasil, a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas têm crescido desde julho de 2022 e tem aumentado progressivamente em 2023. As variações para baixo de menores contratações de créditos por parte de pessoas físicas e jurídicas com relação a anos anteriores também sinaliza uma mudança de comportamento.
Em suma, o sentimento é de observação para uma mensuração melhor dos resultados das políticas federais em curso. Se espera referências fiscais, monetárias e cambiais mais assertivas na conjuntura econômica.